
A cena mais impressionante é quando a personagem pega a terra em suas mãos e diz que se tivesse que matar, roubar e fazer o que fosse, faria, mas nunca mais passaria fome de novo. Perguntei-me, após vê-la casar-se com o pretendente da irmã, se causar o sofrimento dos outros seria justificado pelo fato de que ela é uma menina que sofreu muito com as perdas ocasionadas pela guerra.
“O feitiço vira-se contra o feiticeiro” é um ditado que tem um papel importante no filme. Tomada por sua vaidade e por sua obsessão, Scarlett deixa escapar o amor de sua vida, e por conta de seus caprichos e de seu desinteresse acaba perdendo sua filha também.
Não preciso dizer que a elaboração psicológica da personagem foi o que mais me encantou, por esse fato não soube afirmar no final se eu a amava ou a odiava. Scarlett não é nada mais nada menos do que uma pessoa que as vezes cega-se por amor, se envaidece, ou endurece-se nas grandes dificuldades da vida como todos nós, mas acho que a mudança que a guerra causou foi um fator decisivo no caráter dela, como se a realidade fosse encarada por ela pela primeira vez.
Fazendo um comentário ala Lacerdinha, foi impossível não me identificar com scarlet.
Comentario aleatório. A escrava de Scarlett, rose, é a mesma rose do Jetsons. O Filme Possui uma construção bem acadêmica para a época. Isso não o diminui, pelo contrário, foi o primeiro filme a usar panorâmicas com o uso de gruas para dar maior intensidade ao que era revelado pelas telas cinemascope( a versão imax das décadas de 1940-1950. Ainda hoje as "heroínas"(mulheres ou homens) de hollyhood costumam se pautar na figura de scarlett para compor suas personagens. Par aqueles que gostam de verificar citações de filmes dentro de outros filmes assistam "Era uma vez no Oeste" de Sérgio Leone, italinao spaguethi, que no final do filme faz a mesma panorâmica com cClaudia Cardinale como foco. Trilha sonora de enio Morriconi ajuda prá caramba.
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